quinta-feira, novembro 24, 2005

O Papa Bento, ou uma pequena razão de não ser católico


Admissões:
- Pervertidos;
- Violadores;
- Tarados;
- Pedófilos;

Não Admitidos:
- Casados;
- Homossexuais;
- Mulheres.

Agora imaginem a galhofa de quem formula isto. Igreja no seu melhor!!!!

sábado, setembro 10, 2005

Já vai tarde, mas aqui vai


Fernando Távora 1923 - 2005

Nasceu no Porto a 25 de Agosto de 1923. Licenciou-se em Arquitectura em 1952, na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde viria a ser professor. Foi presidente da comissão para a criação da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e professor catedrático desta faculdade. Foi, igualmente, professor do departamento de arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e doutor honoris causa por esta universidade.
Integrou o famoso Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa (1955), cujo trabalho de campo permitiu demonstrar que a arquitectura portuguesa tinha uma variedade enorme, não havendo uma «casa portuguesa». Este tema já o acompanhava nas suas reflexões, pois tinha publicado o texto «O Problema da Casa Portuguesa» (1947), problema a que voltaria mais tarde, na publicação «Da Organização do Espaço» (1962 e 1982).
Participou em numerosos congressos, entre os quais os últimos Congressos Internacionais de Arquitectura Moderna, os célebres CIAM. Num deles, apresentou a Casa de Ofir, um momento de especial relevância na história da arquitectura portuguesa: nesse tempo, a arquitectura nacional acertava o passo com o que se passava no mundo e as vanguardas passaram a estar na mira do traço dos arquitectos portugueses.
Sobre esse momento, Fernando Távora disse que se tratou não de uma revolução mas de uma «evolução». Explicando: «Eu tenho uma característica que é fundamentar muito os edifícios relativamente às circunstâncias, ao momento e ao lugar». A Casa de Ofir revelaria essa característica. «Eu achei interessante levá-la ao CIAM porque estava a gozar-se já de uma certa liberdade. Depois, começou a descer, os ventos começaram a cansar-se».
Diversas exposições tiveram como tema o seu trabalho, no Smithsonian Institution de Washington, na Escola Superior de Belas Artes do Porto, na Fundação Calouste Gulbenkian, no Museu Soares dos Reis do Porto, na exposição «Europália 1991», na Trienal de Milão ou na Bienal de Veneza.
Ganhou o primeiro prémio de arquitectura da Fundação Calouste Gulbenkian, o Prémio «Europa Nostra» (pela Casa da Rua Nova, em Guimarães), o Prémio Turismo e Património de 1985 e o Prémio Nacional de Arquitectura de 1987 (pela Pousada de Santa Marinha, também em Guimarães).
Estava já previsto que Fernando Távora fosse a figura central das comemorações do Dia Mundial da Arquitectura, que se celebra no início de Outubro, por parte da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos.
Fernando Távora faleceu no dia 3 de Setembro de 2005, aos 82 anos, e o seu corpo foi cremado no final da manhã do dia 5 de Setembro, no cemitério do Prado do Repouso, no Porto.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Soares, Cavaco ou o voto em branco

Diz o El País que a política em Portugal está morta, prova disso o resurgimento de velhos dinossauros, como Cavaco e Soares, a fugida de Barroso ou ainda antes a desistênciade Guterres. Se já todos perceberam isto porque é que em Portugal ainda ninguém chegou lá?

quarta-feira, agosto 17, 2005

Ah....

Afinal sempre vale a pena ter parlamento


"Agora que ninguém está a ver..."

sexta-feira, agosto 05, 2005

Choque... Tecnológico

Choque:
- Aeroporto da Ota.
- TGV.

Tecnológico (em segredo de estado):
- Transportadores de matérias ligando o Aeroporto da Ota a Lisboa.
- UmTGV de mercadorias.
- Estado ganha o EuroMilhões durante os próximos 10 anos.

Diga lá agora que não é viável!!!!!

Mais, por Portugal:

- triste, triste é que o Cavaco vai ser presidente. O lado positivo é que não é o Santana!
- ainda há floresta para arder!!! Pró ano logo se vê.
- a PT aposta forte em investimentos no Brasil, assim como o BES e António Mexia (ex-ministro obras públicas).
- em Lisboa a luta adensa-se entre Carmona Rodrigues, Eterno Incompetente, Manuel Maria Carrilho, O Jardim do Parque Mayer e José Sá Fernandes, social democrata à antiga tipo sueco com plano de habitações para o cais do sodré (sinceramente e pelo desprezo que sinto pelo BE, digo que não poderiam ter escolhido candidato mais coerente com o vosso estilo para apoiar).

Começar de novo!!!!!!!!!!!

quinta-feira, junho 23, 2005

Este País

Há fogo, afinal há fogo. E melhor que isso, ainda há floresta para arder. E ela arde e arderá. Aquilo que tem sido feito, se é que alguma coisa foi feita, não é o suficiente para mobilizar nem privados nem Estado para que algo seja feito no sentido de proteger o que ainda vai restando da nossa floresta. Será que todos pensam: "Deixa pa lá. Depois vêm os fundos da U.E". Só para informar: ACABOU A MAMA!!!Pelos vistos o défice não é de 2,8 nem de 2,9 , nem mesmo de 4 ou 5, mas sim 6,8, comprovado pelo Banco de Portugal. Ferreira Leite diz que não. É um cálculo erróneo que presupos muitos "se's" na tentativa de desmascar, quero dizer, desprestigiar o anterior governo, em particular (subentendo) a própria ex-ministra. E confesso, gosto muito deste título na Ferreira Leite, ex-Ministra das Finanças, ex-Ministra da Educação, assenta-lhe a ela bem e a nós oh, oh, doce paraíso. Como reduzi-lo? Apresentadas estão as soluções, algumas pecarão por pouco, outras por muito, estou certo. Mas acredito em algumas como o caso do fim do sigilo fiscal. E mais, vou dar em chibo, que isto de andar a pagar os impostos todos e não ter dinheiro para pagar o passe (a porcaria da gasolino só sobe, pelos preços do passem, nunca desce. Isto de serem oscilatórios, tem que se lhe diga) enquanto o vizinho tem casa de vinte quartos, dois jaguar, tudo isto por alguém ofertado ao filho. Graças a Deus que existem estas boas almas porque senão imagino a tristeza do Pai que ganha o salário mínimo e nunca poderia ofertar coisas como estas ao filho estimado. Isto de fugir aos impostos tem muita sabedoria, não admira que seja tão dificil apanhá-los, os gajos parecem pobres.Por fim, eram 500, eram 70, era 2,9, era 6,8. É de mim ou isto depois do Guterres nada foi igual com as contas?

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Voltar

Para variar um pouco já não escrevia à séculos.
Mas depois das eleições devo dizer alguma coisa:
Santana, meu caro, F O D E S T E - T E!!!!!!!

Agora um pouco mais sério.

Sinto que devem ser realçadas duas coisas desta maioria. Primeiro de tudo o país precisava de uma maioria para que as coisas não se afundassem economicamente ainda mais. Permitiu manter, até certo ponto, a crença dos poucos (e nem por isso bons) investidores em Portugal. Em segundo lugar obrigou (pelo menos assim espero) Santana Lopes a descer à terra e compreender que, a memos que algo de muito mau aconteça, jamais chegará a presidente da república, desejo que acalenta desde pequeno.
No entanto será erróneo acreditar que esta maioria é resultado de confiança (O Eng. Socrates que me perdoe, mas não é propriamente um lider), mas resultado de um desejo de real e verdadeira mudança. E temos boas perspectivas. O povo já começa a abituar-se a ter o cinto apertado, precisa de um pouco de folga, mas aceita mantê-lo apertado. É um bocado paternalista, mas se já fizemos com o outro faremos com este também. Mas são urgentes reformas sérias, profundas e amplas o suficiente para que as coisas melhorem. Sem medos, com firmeza. Poderão dizer que o PSD/CDS-PP fizeram o mesmo. Esperemos que estes não usem a lógica do absurdo em que se vende o que tem, não se investe e espera-se a ver o que dá. Merda, obviamente. Mas existem economistas que apoiam estas visões e isso é assustador. Creio que não acontecerá. O cavalo de batalha foi o progresso tecnológico e científico. Sectores que acredito serem vitais para que a nossa economia se desenvolva. Há os que acreditam profundamente que o método neo-liberal de economia que tão bem resultou com a China, Coreia do Norte e Estados Unidos, deve ser implementado em Portugal. Se nos singirmos a números esta solução é perfeitamente compreensível. Obviamente que teremos de fechar os olhos todo o aspecto social inerente das políticas neo-liberais. Chegamos até aqui, pra quê voltar atrás? Deveremos ter não os Estados Unidos, ou a China como modelos económicos, mas antes países como a Finlândia. Obviamente não dominaremos o mundo economicamente, mas isso também não aconteceria como o método liberal. Em termos sociais acredito que faça toda a diferença.